Cerrei o punho involuntariamente. Os meus olhos fixaram aquela criatura como um alvo a destruir. Teimava em provocar-me e deu um grito que, para mim, foi ensurdecedor e atordoante. A troca de palavras foram somente provocações, fomos ríspidas e reconheço que não agi da melhor maneira mas, na altura, o orgulho era maior, não me podia rebaixar. A turma assistia ao "espectáculo" e conseguimos causar várias emoções ao público: uns achavam piada, outros estavam chocados, outros mantinham-se na sua ignorância...
Saí da sala e dirigi-me ao portão. De passo acelarado, envolvi-me em pensamentos negativos, em frustações, aquelas perguntas "então e agora!?". A situação era muito recente... As lágrimas invadiram o meu rosto e pelos meus olhos libertei todas as minha mágoas, aquelas minhas inseguranças e, assim, fiz uma promessa a mim mesma: "desistir nunca será opção!"
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. só nós é que exercemos co...