Ambos fizeram promessas demasiado ilusórias, incluindo a palavra "sempre" e o "nunca". Pronunciaram palavras que lhes iludia os sentidos e cegava os seus corações; criaram diversos planos, num futuro longínquo, mas com a particularidade de ser uma história escrita na 1ª pessoa do plural, um "nós", envolvendo dois protagonistas, um ele e uma ela. Um primeiro amor, com idade prematura, mas que conseguiu deixar memórias, que nos fazem derramar lágrimas em momentos de pura nostalgia. O tempo encarregou-se de separar os seus corpos mas as suas mentes mantinham-se interligadas, juntamente com uma cicatriz no coração.
Ela encontra-se pálida, uma marca do tempo decorrido, olhos vazios a acompanhar os seus cabelos sem vida e eriçados. Agora era apenas uma deformidade do solo, vítima de um sofrimento demasiado grande para o seu corpo débil e frágil (...)
Ele regressara, anos mais tarde, à sua terra natal, procurando a sua amada, aquela rapariga de olhos cheios de sol que preenchiam as suas memórias dos tempos de inocência. Tinha o desejo de a designar "sua", novamente, pois, simplesmente, não se conseguia esquecer do seu primeiro amor. Quando descobriu o que sucedeu, a dura realidade, após um ato deliberado, pôs fim à sua vida numa tentativa de recompensa à que havia tirado.
Ela morreu por amor e ele de arrependimento.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. m
. vintage
. só nós é que exercemos co...